Caríssimos,
Deixarei em posts próximos, algumas dicas e indicações sobre stress e deixar-vos-ei algumas indicações que, se as considerarem úteis, é uma vitória adicional deste blog.
Para já, deixo-vos com mais um resumo de uma trabalho, desta vez sobre: Fragilidade social e psicologia da saúde; Um exemplo de influências do contexto sobre a saúde. Espero que vos agrade e chame a atenção.
JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA (*)
ANA RITA CORREIA (**)
RESUMO
Neste artigo, a partir do ponto de vista da psicologia da saúde, o autor procura caracterizar as situações de fragilidade social como situações de risco para a saúde, através das influência do estatuto socioeconómico, das diferenças de género, da diversidade cultural e da exposição ao stress. Considera que esta perspectiva, orientada para a promoção da saúde e prevenção das doenças, implica o desenvolvimento de intervenções destinadas a reduzir o stress em indivíduos em situação de fragilidade social, que complementam as medidas de reabilitação e inserção social.
(*) Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa. Sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde.
(**) Centro de Saúde da Parede.
Análise Psicológica v.20 n.3 Lisboa jul. 2002
Monday, April 27, 2009
Resiliência em crianças vítimas de violência
MARIA JOSÉ GONÇALVES (*)
A violência é um fenómeno social cada vez mais generalizado num número cada vez maior de crianças, cada vez mais jovens. O impacto directo do traumatismo, a sua influência sobre o desenvolvimento psicoafectivo da criança e as estratégias de adaptação utilizadas são áreas nas quais se fazem sentir as consequências dos traumatismos. A resiliência é descrita como sendo um factor muito importante que determina a forma como a criança e a família reagem ao traumatismo. A autora analisa de uma forma mais sistemática os maus-tratos que se exercem sobre as crianças pequenas, no seio da família. Baseada na experiência clínica da Unidade da Primeira Infância, descreve alguns aspectos clínicos que vão desde as dificuldades do diagnóstico destas situações, até à sua transmissão transgeracional e finalmente as intervenções terapêuticas que protegem a criança e a ajudam a desenvolver os seus mecanismos de resiliência, face à violência.
~
(*) Pedopsiquiatra
P.S. Se estiverem interessados em mais, eu tenho o artigo em pdf e é da Revista:
Análise Psicológica v.21 n.1 Lisboa jan. 2003
A violência é um fenómeno social cada vez mais generalizado num número cada vez maior de crianças, cada vez mais jovens. O impacto directo do traumatismo, a sua influência sobre o desenvolvimento psicoafectivo da criança e as estratégias de adaptação utilizadas são áreas nas quais se fazem sentir as consequências dos traumatismos. A resiliência é descrita como sendo um factor muito importante que determina a forma como a criança e a família reagem ao traumatismo. A autora analisa de uma forma mais sistemática os maus-tratos que se exercem sobre as crianças pequenas, no seio da família. Baseada na experiência clínica da Unidade da Primeira Infância, descreve alguns aspectos clínicos que vão desde as dificuldades do diagnóstico destas situações, até à sua transmissão transgeracional e finalmente as intervenções terapêuticas que protegem a criança e a ajudam a desenvolver os seus mecanismos de resiliência, face à violência.
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(*) Pedopsiquiatra
P.S. Se estiverem interessados em mais, eu tenho o artigo em pdf e é da Revista:
Análise Psicológica v.21 n.1 Lisboa jan. 2003
Thursday, April 23, 2009
Wednesday, April 22, 2009
Para consulta...
Há muitos sites que poderemos partilhar, dentro do âmbito da Psicologia. Convido-vos a fazerem-no aqui.
http://www.psicosite.com.br/tra/ans/anssocial.htm
Conhecem? Têm opinião?
*
http://www.psicosite.com.br/tra/ans/anssocial.htm
Conhecem? Têm opinião?
*
Ordem dos Psicólogos
Recebi via mail:
"A Direcção da Associação Pró-Ordem dos Psicólogos (APOP) congratula-se ao informar que foi hoje publicado, em Diário da República, o Despacho com a nomeação, por parte da Exma. Srª. Ministra da Saúde, da Comissão Instaladora da Ordem dos Psicólogos, que será presidida pelo Prof. Doutor Telmo Baptista, actual presidente da APOP.Desta forma, está finalizado o processo político necessário para a entrada em funcionamento da Comissão Instaladora da Ordem dos Psicólogos. É um marco histórico para a classe dos psicólogos, que nos permite estar apenas dependentes dos profissionais de psicologia para a implementação e pleno funcionamento da Ordem dos Psicólogos.Para a Direcção da APOP é o culminar do trabalho e de um longo percurso de quase 7 anos, em que esta instituição reuniu aproximadamente 7000 associados. Desta forma gostaríamos de agradecer a todos os sócios, que apoiaram ao longo deste tempo esta instituição e permitiram a criação da Lei Nº 57/2008, e subsequente nomeação da Comissão Instaladora. Naturalmente a APOP irá reunir todos os esforços para salvaguardar os interesses de toda uma classe profissional, nomeadamente de todos os associados que, ao longo dos anos, sempre acreditaram e apoiaram esta causa.
Os associados poderão regularizar a sua situação na APOP, quer a nível de dados pessoais transitáveis, quer a nível de pagamento de quotas, uma vez que a Direcção da APOP irá estabelecer todos os esforços para que esse contributo seja reconhecido na fase de inscrição formal na Ordem.
Iremos, em breve, disponibilizar, de acordo com instruções da Comissão Instaladora, toda a informação relevante em relação a este processo, em especial a informação acerca dos procedimentos para a inscrição efectiva na Ordem dos Psicólogos."
Até breve;)
"A Direcção da Associação Pró-Ordem dos Psicólogos (APOP) congratula-se ao informar que foi hoje publicado, em Diário da República, o Despacho com a nomeação, por parte da Exma. Srª. Ministra da Saúde, da Comissão Instaladora da Ordem dos Psicólogos, que será presidida pelo Prof. Doutor Telmo Baptista, actual presidente da APOP.Desta forma, está finalizado o processo político necessário para a entrada em funcionamento da Comissão Instaladora da Ordem dos Psicólogos. É um marco histórico para a classe dos psicólogos, que nos permite estar apenas dependentes dos profissionais de psicologia para a implementação e pleno funcionamento da Ordem dos Psicólogos.Para a Direcção da APOP é o culminar do trabalho e de um longo percurso de quase 7 anos, em que esta instituição reuniu aproximadamente 7000 associados. Desta forma gostaríamos de agradecer a todos os sócios, que apoiaram ao longo deste tempo esta instituição e permitiram a criação da Lei Nº 57/2008, e subsequente nomeação da Comissão Instaladora. Naturalmente a APOP irá reunir todos os esforços para salvaguardar os interesses de toda uma classe profissional, nomeadamente de todos os associados que, ao longo dos anos, sempre acreditaram e apoiaram esta causa.
Os associados poderão regularizar a sua situação na APOP, quer a nível de dados pessoais transitáveis, quer a nível de pagamento de quotas, uma vez que a Direcção da APOP irá estabelecer todos os esforços para que esse contributo seja reconhecido na fase de inscrição formal na Ordem.
Iremos, em breve, disponibilizar, de acordo com instruções da Comissão Instaladora, toda a informação relevante em relação a este processo, em especial a informação acerca dos procedimentos para a inscrição efectiva na Ordem dos Psicólogos."
Até breve;)
Tuesday, April 21, 2009
Ver ou não ver, através da vidraça e da couraça
Há para mim dois tipos de pessoas. As que vivem a vida, num arco-íris de cores vivas, alegres, radiantes e, as que vivem num arco-íris cinzento, sem cor, nem brilho, nem vida. Limitam-se a escolher entre o cinza claro e o cinza escuro, entre o branco que ofusca e está vazio e o negro, denso e morto.
Dependendo do dia e dos acontecimentos, gosto de escolher uma faixa de cores mais suave ou mais alegre, mas sempre colorida e viva. Lamento aqueles que transformam tudo em cinzento, que criam em tudo obstáculos a uma subida ou descida alegre e viva.
Nem todo o branco é igual. Há quem escolha o branco por ser limpo e puro e há quem o escolha por pensar que é vazio e fácil. Nem sempre me é fácil explicar o quanto gosto de vaguear, sem destino, sem hora, somente para ver, receber e dar o meu olhar sobre as coisas. Olhar as gentes, a terra, o mar, um texto, a água à beira rio… à beira mar…Olhar, suspirar, ficar encantada. Não deixar que os arco-íris cinzentos me destruam aquilo que demorei esta vida a construir e a alcançar.
O meu arco-íris é belo, impar e com vida. A morte só se atreve a aproximar quando me distraio. Até no meio dos prédios, aqui, na cidade, brota o verde da primavera. Até no meio do ruído se ouvem alguns passarinhos que insistem, e bem, que são mais fortes que qualquer motor. Eles são ou fazem parte, do “motor” da vida. O sol teima em passar por entre os prédios e enche de calor os carros e as pessoas. As folhas abanam levemente com o vento e … isto são as cores do arco-íris da cidade. Só é cinzento quando queremos e quando somos gente sem cor e sem vida. Que belo é tudo quando os nossos olhos vêm de forma cristalina o coração do mundo. Os outros, para quem somos e por quem existimos.
Dependendo do dia e dos acontecimentos, gosto de escolher uma faixa de cores mais suave ou mais alegre, mas sempre colorida e viva. Lamento aqueles que transformam tudo em cinzento, que criam em tudo obstáculos a uma subida ou descida alegre e viva.
Nem todo o branco é igual. Há quem escolha o branco por ser limpo e puro e há quem o escolha por pensar que é vazio e fácil. Nem sempre me é fácil explicar o quanto gosto de vaguear, sem destino, sem hora, somente para ver, receber e dar o meu olhar sobre as coisas. Olhar as gentes, a terra, o mar, um texto, a água à beira rio… à beira mar…Olhar, suspirar, ficar encantada. Não deixar que os arco-íris cinzentos me destruam aquilo que demorei esta vida a construir e a alcançar.
O meu arco-íris é belo, impar e com vida. A morte só se atreve a aproximar quando me distraio. Até no meio dos prédios, aqui, na cidade, brota o verde da primavera. Até no meio do ruído se ouvem alguns passarinhos que insistem, e bem, que são mais fortes que qualquer motor. Eles são ou fazem parte, do “motor” da vida. O sol teima em passar por entre os prédios e enche de calor os carros e as pessoas. As folhas abanam levemente com o vento e … isto são as cores do arco-íris da cidade. Só é cinzento quando queremos e quando somos gente sem cor e sem vida. Que belo é tudo quando os nossos olhos vêm de forma cristalina o coração do mundo. Os outros, para quem somos e por quem existimos.
Até breve:)
"Terapias" Ocupacionais
Pois... "Terapias"... (com ou sem aspas...??? humm) Ocupacionais. A manufactura de pequenas peças de artesanato, coisas óptimas para baixar os nossos níveis de cortisol :), são cada vez mais uma realidade. Deixo-vos um exemplo de tal tipo de actividade com este blog que vos envio: http://novabiju.blogs.sapo.pt/
Até breve!!:)
Falaremos de cortisol e companhia!
Juntem-se a mim nesta aventura!
Até breve!!:)
Falaremos de cortisol e companhia!
Juntem-se a mim nesta aventura!
Representações Sociais do Alcoolismo em Estudantes de Psicologia
Num estudo realizado, que teve como objectivo tentar conhecer as principais representações do alcoolismo, participaram 115 estudantes de Psicologia a frequentarem o 1°, 2°, 3°, 4° e 5° anos lectivos, com idades compreendidas entre os 18 e os 39 anos, sendo 79% do sexo feminino e 21% do sexo masculino.
Os resultados foram analisados no que diz respeito à idade, sexo e ano académico e de entre os quais se destacam os que dizem respeito a:
- Proximidade: esta, em certas circunstâncias, revelou-se uma condicionante das respostas
- Fonte de Informação: A escola (87%) é o principal veículo de informação para o 3º Ano, coincidente com o ser um ano de opções de áreas escolares e a Televisão foi o veículo de informação mais seleccionado por todos os anos académicos (menos para o 3º ano).
- Principais causas do alcoolismo: Questões sociais/ambientais (95%), Sofrimento emocional (87%) e Conflitos intra e interpessoais (68%).
- Consumos: Neste estudo quem mais bebe são os rapazes por oposição às raparigas, o que vai ao encontro, nomeadamente, dos dados do estudo da Fundação de Cascais (2000) e do Inquérito Nacional realizado por Gameiro (1998).
Após este pequeno apontamento gostaria de ter a vossa opinião para o papel emocional e social do consumo de álcool, hoje. Ideias?
Os resultados foram analisados no que diz respeito à idade, sexo e ano académico e de entre os quais se destacam os que dizem respeito a:
- Proximidade: esta, em certas circunstâncias, revelou-se uma condicionante das respostas
- Fonte de Informação: A escola (87%) é o principal veículo de informação para o 3º Ano, coincidente com o ser um ano de opções de áreas escolares e a Televisão foi o veículo de informação mais seleccionado por todos os anos académicos (menos para o 3º ano).
- Principais causas do alcoolismo: Questões sociais/ambientais (95%), Sofrimento emocional (87%) e Conflitos intra e interpessoais (68%).
- Consumos: Neste estudo quem mais bebe são os rapazes por oposição às raparigas, o que vai ao encontro, nomeadamente, dos dados do estudo da Fundação de Cascais (2000) e do Inquérito Nacional realizado por Gameiro (1998).
Após este pequeno apontamento gostaria de ter a vossa opinião para o papel emocional e social do consumo de álcool, hoje. Ideias?
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